Bovespa segue bolsas de Nova York e opera em queda

A Bolsa de Valores de São Paulo seguiu tendência apontada pelos mercados internacionais na abertura e atingiu a mínima de 53.381 pontos na primeira meia hora do pregão desta quarta-feira (1.º). Depois do início positivo de Nova York, o índice desacelerou as perdas para 53.887 pontos, em baixa de 0,55%. Mas a volatilidade predominava e o índice da Bovespa perdia 0,69%, aos 53.811 pontos, às 11h15. As ações da Vale do Rio Doce cediam 1,52% e Petrobras tinha variação negativa de 1%.

Nem mesmo o lucro de recorde da mineradora brasileira no segundo trimestre do ano conseguiu segurar as ordens de venda nos primeiros negócios. A empresa contabilizou lucro líquido de R$ 5 842 bilhões – em linha com a média das estimativas dos analistas consultados pela Agência Estado.

O mercado mundial viu mais um dia de queda generalizada das bolsas, creditada às preocupações em relação ao setor de crédito hipotecário de alto risco. O temor piorou depois que a subsidiária Fortress Investments Ltd. do australiano Macquarie Bank comunicou que os investidores de dois fundos podem sofrer perdas de mais de 25%. Como reflexo do alerta, as bolsas asiáticas amargaram fortes perdas nesta madrugada e as européias operam no vermelho desde a abertura.

Entre as empresas que divulgaram balanços depois do fechamento de ontem, as ações ordinárias (ON) da BrT Participações subiam 1 61%, após lucro de R$ 145 milhões – acima das expectativas. O destaque de ganhos da carteira teórica era de Acesita (+2,76%), que mostrou lucro 120% maior no segundo trimestre de 2007, de R$ 248 milhões. A controladora Arcelor Mittal informou nesta quarta-feira que obteve lucro 50% maior no trimestre encerrado em junho, quando totalizou US$ 2,72 bilhões.

Souza Cruz (+0,73%) e Lojas Renner (+0,28%) também estavam entre as valorizadas. A primeira lucrou 61% maior no segundo trimestre (R$ 303 milhões) e a varejista mostrou expansão de 76,8% na última linha do balanço, contabilizando R$ 40,4 milhões. Já as quedas mais acentuadas eram de Petróleo Ipiranga (-2,56%), que seguia Petrobras; Celesc (-2,48%) e Pão de Açúcar (-2,26%).

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