economia

Bolsas de NY fecham em alta, apoiadas por sinalização de Trump sobre China

As bolsas de Nova York fecharam em território positivo nesta segunda-feira. O apetite dos investidores foi apoiado pela declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que devem ser retomadas as negociações bilaterais com a China “em breve” e “de forma muito séria”, após contatos recentes por telefone.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,05%, em 25.898,83 pontos, o Nasdaq avançou 1,32%, a 7.853,74 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 1,10%, a 2.878,38 pontos.

Após a troca de anúncios de tarifas no fim da semana passada, o ambiente bilateral entre EUA e China voltou a melhorar após o presidente americano mostrar um tom conciliatório. A China quer “muito” um acordo, disse Trump em Biarritz, onde esteve para a cúpula do G7. Ele ainda voltou a elogiar o presidente chinês, Xi Jinping, dias após ter sugerido que ele seria um “inimigo” dos americanos. Embora sem confirmação do lado chinês de avanços pelo diálogo bilateral, as sinalizações de Trump apoiaram o mercado acionário.

“Temos dito a clientes há algum tempo que eles devem esperar que as disputas comerciais sejam parte do ambiente de investimentos durante algum tempo”, afirmou Kathy Fisher, diretora de estratégia de investimentos de riquezas do banco de investimentos AB. “Tuítes e declarações podem às vezes sugerir que algo grande esteja prestes a acontecer, mas não esperamos qualquer solução duradoura no curto prazo.”

O Berenberg, por sua vez, afirmou que não espera uma solução parcial antes do verão de 2020 no hemisfério norte. Em nota, porém, o banco alemão pondera que, se os dois lados mostrarem disposição para dialogar, pode haver uma surpresa positiva, como uma solução parcial ou ao menos a resolução de algumas divergências tarifárias.

Vários dos setores avançaram mais de 1% em Nova York, entre eles o financeiro, o de tecnologia e o de serviços de comunicação. Entre algumas ações em foco, Lyft subiu 4,3%, após analistas da Guggenheim recomendarem a compra do papel. Bristol-Myers Squibb avançou 3,3%, depois que a gigante farmacêutica americana avançou mais um passo para obter a aprovação regulatória de sua proposta de aquisição da Celgene. A ação da própria Celgene subiu 3,2%.

Entre papéis de mais peso para os índices, Apple subiu 1,90%, Boeing ganhou 0,84% e Alphabet (Google), 1,53%. No setor de energia, Chevron subiu 0,49% e ExxonMobil, 0,53%, enquanto no setor bancário Goldman Sachs fechou em alta de 1,76%, Citigroup de 1,24% e JPMorgan, de 0,80%. / Com informações da Dow Jones Newswires

Voltar ao topo