economia

Bolsas de NY caem com dados da indústria, tensão EUA-China e petróleo

As bolsas de Nova York fecharam em território negativo nesta terça-feira. O quadro já era negativo mais cedo, com cautela sobre as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, mas piorou após indicadores negativos dos EUA, com ações do setor de energia também pressionados pela fraqueza do petróleo.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,08%, em 26.118,02 pontos, o Nasdaq recuou 1,11%, a 7.874,16 pontos, e o S&P 500 teve queda de 0,69%, a 2.906,27 pontos.

As dificuldades no diálogo entre EUA e China continuaram a ser citadas como motivo para a fraqueza do mercado acionário americano, em meio a relatos de dificuldades sobre o diálogo. Até mesmo as dúvidas sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, também estiveram no radar.

Mais importantes nesta terça, porém, foram os dados da indústria americana. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA caiu de 50,4 em julho a 50,3 em agosto, na mínima desde setembro de 2009, segundo a IHS Markit. O índice de atividade industrial do país teve queda de 51,2 em julho para 49,1 em agosto, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda bem menor, a 51,0. Em meio à publicação dos números, o apetite por risco ficou ainda mais prejudicado, especialmente no setor industrial.

Além disso, a queda no petróleo pressionou o setor de energia em geral. Chevron fechou em baixa de 1,23%, Chesapeake Energy caiu 4,17% e ConocoPhillips, 0,27%, mas ExxonMobil foi na contramão e subiu 0,12%.

O setor bancário tampouco se saiu bem, com Goldman Sachs (-2,42%), JPMorgan (-1,18%) e Citigroup (-1,45%), todas firmemente em território negativo. Entre papéis importantes de outros setores, Apple caiu 1,46%, pressionando o Nasdaq, e Boeing teve baixa de 2,66%. No caso da Boeing, influenciou a notícia do Wall Street Journal de que a companhia pode enfrentar mais atrasos para conseguir de novo os certificados de operação do seu modelo 737 MAX.

Voltar ao topo