Avaliação de empresários puxa alta da confiança

A avaliação positiva dos empresários sobre os negócios atualmente influenciou o aumento de 3,5% no Índice de Confiança da Indústria (ICI) em dezembro ante novembro.

Em comunicado, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que, no período, a parcela de empresas pesquisadas que avaliam a situação dos negócios como boa aumentou de 29,9% para 31,6%, enquanto a fatia das companhias que consideram a situação como fraca caiu “expressivamente”, na avaliação da fundação, de 18,0% para 8,7%.

A FGV comentou ainda que o aumento do ICI em dezembro foi o décimo primeiro consecutivo. O patamar do índice no último mês do ano, em 113,4 pontos (dentro de uma escala de zero a 200 pontos) foi acima da média dos últimos 10 anos para o índice, de 100,4 pontos.

Este cenário é bem diferente do apurado pelo indicador no início de 2009, quando o ICI atingiu 75,1 pontos, o segundo menor nível da série histórica desde abril de 1995.

A fundação comentou ainda sobre o aumento de 54,2% no ICI de dezembro deste ano ante igual mês no ano passado. Em seu informe, a instituição lembrou que, no último mês do ano passado o setor industrial estava sendo “fortemente afetado pela crise”.

Ou seja: a taxa positiva neste tipo de comparação foi influenciada por uma base de comparação muito baixa. Ainda segundo a fundação, os empresários também estão otimistas quanto ao futuro. As previsões para os meses seguintes são favoráveis em todas as respostas sobre expectativas, usadas para cálculo do ICI.

De acordo com a fundação, as respostas sobre expectativas quanto ao aumento da produção nos próximos meses conduziram a um indicador com patamar de 144,1 pontos (também em uma escala de zero a 200 pontos).

É o maior nível de pontuação, para este quesito de projeções para produção, da série histórica iniciada em 1980. Ao detalhar as projeções do empresariado para a produção, a FGV informou que, das 1.110 empresas consultadas, 46,9% preveem expansão no trimestre de dezembro a fevereiro, e apenas 2,8% das pesquisadas apostam em redução no mesmo período, sendo que este porcentual de expectativas de recuo é o menor da série.

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