Acordo com FMI deve estar próximo, justifica economista

A redução da taxa Selic para 18% poderá provocar novas pressões sobre o câmbio, caso o Brasil não receba novos recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI), avaliou hoje (17) o ex-diretor do Banco Central e economista do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Carlos Thadeu de Freitas. Ele esperava manutenção da taxa e se surpreendeu com a decisão, assim como a maior parte do mercado.

Para o economista, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) ?pode ser um forte sinal? de que um novo acordo com o FMI está em fase avançada de negociações. Segundo Thadeu de Freitas, mesmo que o governo esteja com expectativa de queda da inflação, a redução da Selic só se justifica se houver também uma aposta na estabilidade do câmbio. Sua avaliação é de que, na atual situação turbulenta dos mercados interno e externo  o câmbio só ficará estável no Brasil com o ingresso de recursos.

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