Doa a quem doer

O estágio crítico suscitado pelo desarranjo ético e moral do cenário institucional do País é de tal forma nauseante que a parcela majoritária da sociedade, consciente de suas responsabilidades com a geração de empregos, renda e tributos para alimentar um monstrengo voraz e incontrolável, vê-se constrangida a tapar os olhos e ouvidos diante da enxurrada de ignomínias a que está exposta.

A última da farândola de desculpas esfarrapadas, como se os cidadãos prestantes do País nada mais fossem que um bando de alienados mentais, não apenas expõe a um ridículo atroz a pessoa do presidente da República e toda a sua família, como amesquinha um passado de sofrimento e luta incessante contra a miséria.

Dar a entender que Genival Inácio da Silva, o Vavá, ?é um bronco?, como se comenta nos desvãos do lulo-petismo, portanto, um legítimo tabaréu desprovido de recursos intelectuais e formação para arcar com as acusações que lhe são feitas pela Polícia Federal, é um despropósito de fazer corar um frade de pedra.

A gama de aflições do presidente deve mesmo estar a ponto de extravasar, porquanto a Nação está sendo confrontada, dia a dia, com uma conspícua relação de atos inconseqüentes – para usar um termo moderado – que literalmente botaram o carro à frente dos bois.

A PF deve levar adiante as investigações, doa a quem doer.

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