DNA será usado após confusão em maternidade em São Paulo

Vinte e uma crianças que nasceram dia 23 de outubro de 2001, na Maternidade Santa Isabel, em Bauru, passarão por exames de DNA nos próximos dias, por causa de uma suposta troca de bebês. Vera Lucia Dutra teve o parto naquele dia, mas não viu o bebê, que as enfermeiras disseram ser um menino e ter sido levado à UTI por problemas cardíacos. Quatro horas depois, a família foi informada de que a criança havia morrido e o pai, Reginaldo Aparecido de Souza, ficou encarregado do sepultamento. Era uma menina, que ele chamou Camila.

Depois do enterro, voltando ao hospital, onde a mulher ainda estava internada, Reginaldo ficou sabendo que o sexo do seu bebe era masculino. O casal procurou pela polícia de Reginópolis, onde reside – a 70 quilômetros de Bauru – mas o inquérito acabou arquivado. Insatisfeito, Reginaldo veio a Bauru e iniciou novo procedimento no 3º Distrito Policial. Em 2004, após a exumação do corpo do bebê, o DNA comprovou não ser seu filho.

O resultado do exame deu motivo à procura do verdadeiro filho. Além dos 21 nascidos vivos na mesma data, ainda haverão outras três exumações para o DNA comparativo. A direção do hospital diz que só se manifestará após a conclusão das investigações. Vera e Reginaldo têm esperança de encontrar o filho vivo.

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