Diniz afirma que recebeu R$ 100 mil de Cachoeira e repassou para Magela

O ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, disse que recebeu "R$ 100 mil" do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que o repassou "apenas para o candidato ao governo do Distrito Federal, Geraldo Magela (PT)", em 2002. A afirmação foi feita em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos neste momento.

O ex-deputado federal Geraldo Magela, em nota oficial distribuída à imprensa logo após sua convocação para depor à CPI dos Bingos, afirmou que "a única verdade dita pelo senhor Waldomiro Diniz é que ele está sendo processado por mim, por calúnia e difamação, desde o ano passado".

Waldomiro negou ter feito "mediação em contrato da empresa Gtech e a Caixa Econômica Federal" e disse não conhecer ex-secretário municipal de Ribeirão Preto, Rogério Buratti, na gestão do atual ministro Antonio Palocci.

Quando o líder da oposição no Congresso, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), falou sobre a acareação de Waldomiro com Carlinhos Cachoeira, o ex-assessor respondeu: "Não tenho medo de nenhuma acareação com Carlinhos Cachoeira aqui na CPI ou em qualquer outro lugar". Ele disse aceitar participar da acareação, sem fazer uso de um habeas corpus preventivo.

O habeas corpus preventivo é um instrumento legal que permite às pessoas que prestem seus depoimentos na condição de investigados e não como testemunhas, o que garante o direito dos depoentes de se calarem sempre que a resposta possa incriminá-los. Além disso, o documento prevê que o depoente seja acompanhado por advogado.

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