Dilma diz que trabalho na economia torna possível a meta de crescer 5%

Brasília – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira (28) que a meta de crescimento econômico de 5% para o país é absolutamente possível, devido às medidas adotadas nos últimos quatro anos, que resultaram, por exemplo, na taxa de inflação sob controle. ?Por que essa meta não é factível num país desse tamanho? Hoje é absolutamente possível porque fizemos um trabalho?, avaliou a ministra, em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Dilma Rousseff acrescentou que a meta é para ser perseguida, mas não representa um número fechado. ?Não necessariamente você tem de acertar no zerinho. No Brasil, se ficar abaixo [da meta], a casa cai?. Segundo ela, a definição da meta tem o objetivo de mobilizar a equipe de governo, para que trabalhem com a idéia de que ?estamos no mesmo barco e vamos remar na mesma direção?.

?Como se movimenta, se mobiliza e coloca toda a capacidade de organização para atingir objetivo se não tiver meta? O objetivo é acelerar o crescimento do país?, ela disse, ao acrescentar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ?sempre tratou os 5% como uma meta de crescimento acelerado?.

A ministra também falou sobre as medidas que estão sendo elaboradas pelo governo para impulsionar o crescimento econômico. Segundo Dilma Rousseff, elas passam pelo aumento de investimentos em infra-estrutura e pela desoneração fiscal para estimular os investimentos privados. ?Queremos ampliar os investimentos, acelerar o crescimento, para isso estamos falando em desoneração?.

De acordo com ela, desde 2003, o governo ?fez as coisas que eram possíveis, sem aventureirismos?. A ministra disse ainda que quando o presidente Lula tomou posse no primeiro mandato o quadro no país era de instabilidade em relação à inflação, instabilidade externa e fragilidade fiscal.

?Nos quatro primeiros anos de FHC [Fernando Henrique Cardoso] houve déficit primário. Depois, nos outros quatro anos, fizeram um superávit insuficiente. Nós tivemos de fazer um superávit maior?, completou.

Voltar ao topo