O pagamento do débito tributário da Previ fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, pode não chegar aos R$ 1,7 bilhão que prevê o governo. Fonte ligada à direção do fundo informou que recursos judiciais e recálculos que estão sendo feitos pela própria entidade questionam o pagamento de alguns períodos devidos do Imposto de Renda.
Na reunião de diretoria de terça-feira à noite só houve garantia sobre o pagamento de R$ 949 milhões, ou seja, 44% a menos do que o previsto. Na reunião de amanhã, o conselho deliberativo da entidade deverá decidir sobre o valor.
Os recursos referentes ao pagamento, pela Previ, dos tributos atrasados, constam dos cálculos do governo federal para o alcance do superávit primário de 3,88% do PIB, acertado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na reunião de terça-feira, não houve consenso sobre a quitação: os três diretores eleitos pelos funcionários votaram contra e os outros três, indicados pela direção do banco (entre os quais o presidente da fundação, Luiz Tarquínio Sardinha Ferro), a favor.