Vereadores

Tico Kusma acusa Goura de má-fé após divulgação de vídeo polêmico

O vereador Tico Kusma (PROS) acusou o também vereador Goura (PDT) de má-fé e manipulação da verdade no episódio da “Corrida de Cavalo“, ocorrido nesta semana, na Câmara dos Vereadores de Curitiba. Ao questionar a condução de Kusma na leitura dos requerimentos da segunda parte da ordem do dia, quando foram apreciados dois pedidos de urgência em especial, Goura reclamou da maneira com que os casos foram tratados.

O problema é que no vídeo postado por Goura há uma edição que deixa a narração mais rápida. A Tribuna do Paraná juntou os dois vídeos para mostrar a diferença de um para outro para o leitor.

VEJA o vídeo logo abaixo!

“Eu vinha num ritmo normal de sessão, na leitura dos demais requerimentos. Não fiz nada para sacanear ninguém. É normal esta leitura”, disse Kusma. “Ele editou o áudio e o vídeo para defender a tese dele. Se eles tivessem prestando atenção, não teríamos problema”, acrescentou. Segundo Kusma, alguns dos vereadores da oposição, entre eles Goura, não estavam prestando a atenção e por isso não puderam se posicionar durante a votação.

Segundo Kusma, o caso será levado para o presidente da casa, Serginho do Posto. “Vou levar essa questão para o presidente. Ele questionou procedimentos da Câmara, a maneira com que acontece a votação. Vou ver com o jurídico e conselho de ética para analisar se não houve quebra de decorou ou alguma outra violação”.

A reportagem procurou o vereador Goura, que justificou a publicação do vídeo como um protesto para mostrar a forma como as votações são conduzidas. “Fizemos o vídeo mostrando que os regimes de urgência são tratados de forma leviana, sem a merecida atenção. Estávamos preparados para o debate, mas ele não quis abrir o espaço”, reclamou.

Quando questionado sobre a edição do áudio e vídeo, o vereador se mostrou incomodado e foi irônico. “Claro que há uma edição no vídeo, afinal não tem corridas de cavalos dentro da Câmara”, afirmou. “Quisemos mostrar a forma nada republicana que eles votam esses projetos da base do prefeito, enfiando goela abaixo o que querem, sem abrir debate”, concluiu.

 

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