Desde a manhã desta quinta-feira (19), católicos estão na região do Centro Cívico, em Curitiba, para confeccionar os tradicionais tapetes de Corpus Christi. A montagem compõe o cenário de uma procissão, que mais tarde percorre as ruas enfeitadas por diferentes desenhos religiosos.

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Mas quando a procissão de Corpus Christi acaba, quem limpa as ruas de Curitiba? Procurada pela Tribuna do Paraná, a prefeitura revelou que é montada uma operação especial da Limpeza Pública para fazer a coleta de lixo e retirar os materiais que estão no chão das vias.

De acordo com a prefeitura, duas grandes equipes farão a limpeza na cidade. Ao todo, serão 48 pessoas no trabalho de coleta, além de um caminhão pipa que irá ajudar a lavar e retirar os materiais utilizados na confecção dos tapetes.

+ VEJA FOTOS dos tapetes confeccionados em Curitiba!

Do que são feitos os tapetes de Corpus Christi?

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Os tapetes são feitos com serragem, tinta, pó de café, papelão e outros materiais. Neles ficam estampadas figuras religiosas e significativas para os católicos. Em 2025, as comunidades de Curitiba se reuniram na região para criar 128 tapetes.

Em um dia dedicado a celebrar a data que honra a presença de Cristo na Eucaristia, a procissão na cidade está marcada para 16h30, percorrendo a Rua Barão do Serro Azul e a Avenida Cândido de Abreu até a Praça Nossa Senhora de Salete.

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A chegada está prevista para 17h40, com a bênção do Santíssimo Sacramento. Às 18h, haverá um show com o padre Reginaldo Manzotti.

Quando Corpus Christi começou a ser celebrado em Curitiba?

Em Curitiba, a data religiosa tem forte tradição, sendo realizada há mais três séculos de forma ininterrupta. Ela começou precisamente no ano de 1721. Para 2025, são esperados mais 120 mil fiéis em todos os processo da celebração.

Origem da data

A celebração de Corpus Christi é uma das festas mais expressivas do calendário católico. A data foi instituída pelo papa Urbano IV, em uma bula publicada no dia 8 de setembro de 1264.

O papa agiu inspirado por visões místicas da freira Juliana de Cornillon, da Bélgica, e por um suposto milagre eucarístico ocorrido em Bolsena, na Itália. A festa foi pensada para afirmar publicamente a crença central da fé católica: a presença real de Cristo na Eucaristia.

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