Litoral do Paraná

Policial civil e namorada sobrevivem a tentativa de homicídio orquestrada por traficantes

Divulgação

Dois homens foram presos suspeitos de tentar matar um policial civil no balneário de Gaivotas, em Matinhos, no litoral do Paraná, na noite deste sábado (1º). Incomodados a abordagem feita pelo policial da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) há algumas semanas na região, Jean Herivelton da Silva Mantovani, de 20 anos, e Jose Carlos Barroso, o ‘Zezão’, resolveram contra-atacar.

Divulgação
Divulgação

No começo da noite, a dupla chegou até a casa em que estava o policial e a namorada, e disparou várias vezes em direção ao casal. Segundo o que a Polícia Civil já apurou, pelo menos cinco tiros foram disparados contra o casal, sendo que três deles teriam atingido o policial. “Os tiros acertaram a região do abdômen. A namorada também foi baleada e fraturou o fêmur, mas o investigador precisou ser transferido de hospital”, destacou Michel Marconssin, investigador da Delegacia de Ipanema.

Após os disparos, os dois pegaram o próprio carro e foram até o pronto-socorro de Praia de Leste. Posteriormente o policial foi levado ao Hospital Regional de Paranaguá, onde passou por cirurgia. Seu estado de saúde, apesar de ser considerado grave, é estável.

Logo após a tentativa de homicídio, várias equipes da Polícia Civil, incluindo unidades de elite como o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), começaram a buscar os suspeitos. Quando soube que a polícia já estava atrás, um deles se apresentou espontaneamente na Delegacia de Matinhos. “Ele confessou e confirmou a autoria dos disparos”, disse Marconssin. ‘Zezão’ foi preso logo depois.

Motivo

O ataque teria sido motivado por vingança. “O que nós soubemos é que o investigador da DHPP esteve, dias atrás, no litoral e fez algumas abordagens na região, ‘incomodando’ alguns homens envolvidos com o tráfico de drogas”. A dupla ficou presa na Delegacia de Matinhos. A Polícia Civil continua investigando o crime.

Nova greve dos caminhoneiros não está confirmada, nem descartada por entidades de classe