Ciúme

Polícia elucida crime passional; rapaz é morto só porque conversou com moça comprometida

Foto: Átila Alberti

Ciúme. Esse foi o motivo da morte de Robson José Alves, 29 anos, executado com um tiro na nuca no dia 17 de janeiro. O crime foi esclarecido pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com a identificação de dois suspeitos.

Higor Gomes Carneiro, de 20 anos, foi preso pela polícia na segunda-feira (6), no bairro Santa Cândida, em Curitiba. Já seu comparsa Diogo Roberto Cardoso Costa está foragido, e a polícia solicita que a população passe informações a respeito de sua localização pelo Disque-Denúncias 0800 643 1121.

A delegada Sabrina Alexandrino mostra o quão minuciosa foi a investigação. Foto: Átila Alberti
A delegada Sabrina Alexandrino mostra o quão minuciosa foi a investigação. Foto: Átila Alberti

Segundo a delegada Sabrina Alexandrino, a investigação foi minuciosa até chegar aos dois envolvidos nesse crime passional. “Descobrimos que não houve envolvimento afetivo da vítima com a namorada do Diogo, mas ele conversava com ela, e isso foi suficiente para o acerto acontecer”, disse.

Segundo a delegada, Diogo tem histórico de agressividade e violência doméstica, então não aceitava situações como essa. Ele também possui diversas passagens por roubo a residências, ameaça, formação de quadrilha e corrupção de menores.

O crime

Robson foi encontrado morto em um terreno baldio com um tiro na nuca e os pés amarrados. De acordo com a 1ª Delegacia de Homicídios, Higor foi responsável pela emboscada, levando a vítima até o local, onde ela foi obrigada a se ajoelhar. Dessa maneira, implorou pela sua vida e foi executada com crueldade.

Além disso, o suspeito confessou ter amarrado os pés da vítima e ajudado o comparsa a desovar o corpo. “Ele afirma que não cometeu o assassinato, mas que assistiu tudo”, relata a delegada.

Robson foi morto em 17 de janeiro, com um tiro na nuca. Foto: Átila Alberti / Reprodução Polícia Civil
Robson foi morto em 17 de janeiro, com um tiro na nuca. Foto: Átila Alberti / Reprodução Polícia Civil