Polícia apreende fogos vendidos de forma irregular

Tradicionais nas festas de fim de ano, os fogos de artifício também são motivos de preocupação para a Polícia Civil. Uma operação coordenada pela Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), entre os dias 26 e 28 de dezembro, apreendeu aproximadamente 400 caixas de fogos de artifício das mais variadas categorias, desde os tradicionais rojões, até os fogos que produzem efeitos visuais. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (15).

“Seis pessoas foram conduzidas à delegacia e assinaram termo circunstanciado. Eles vão responder por venda irregular de fogos de artifício, o que inclui armazenamento inadequado do produto”, conta o delegado titular da Deam, Alfredo Dib Júnior.

A operação foi feita com o apoio de policiais da Divisão Policial Metropolitana (DPMetro). “Os comércios que apresentaram problemas estão localizados em Curitiba, Pinhais e São José dos Pinhais, mas também foram feitas vistorias em Bocaiúva do Sul e Colombo”, complementa Dib Júnior, destacando que os policiais da Deam são altamente especializados no trabalho com material explosivo. Ao total, foram vistoriados 25 locais.

O delegado salienta que a pólvora negra de classe C, utilizada nos fogos de artifício mais comuns, é a mais perigosa, pois sua detonação exige bem menos do que a dinamite, por exemplo. “Ela pode inclusive ter uma combustão espontânea”, salienta ele.