'Campo minado'

Há três anos ‘abandonados’, moradores pedem socorro

Novamente, moradores do bairro Campo Alto, em Colombo, estão sofrendo com os transtornos causados pela condição precária na qual as vias e calçadas da região se encontram. Dessa vez, os pontos mais críticos estão na Rua Enemésio do Rosário Júnior, entre as ruas João Boneti e Theodoro Pronosquio.

O leitor do Paraná Online, Markos Paulo da Cruz, de 42 anos, é morador da região há duas décadas e conta que já se passam cerca de três anos desde que a situação se agravou. “Abriram a rua para manilhamento e colocaram um anti pó mal acabado. Foi aí que os problemas começaram”.

Atualmente, as calçadas estão tomadas pelo mato que, em alguns lugares, está maior do que os moradores, chegando a quase 2 metros de altura. Nas esquinas, o desnível da rua provoca pequenos alagamentos que vão até a metade da via.

As calçadas estão tomadas pelo mato que, em alguns lugares, está maior do que os moradores. (Foto: Colaboração/Markos Paulo)

Sem poderem transitar pelos passeios, os moradores se veem obrigados a dividir a rua com os veículos e a desviar de buracos e poças que, de tão grandes, dão a impressão de que a via está alagada. “A administração ignora e os vereadores não fiscalizam”, reclamou o morador.

Em dias de chuva, os buracos se tornam ainda maiores e novas rachaduras aparecem. Markos Paulo explica que “algumas poças chegam a ter de 30 a 50 centímetros de profundidade e há crianças e idosos transitando por ali. É um perigo constante com o qual temos que conviver”. Ironicamente, a rua – tida pelos moradores como sendo abandonada – faz parte do itinerário de uma linha chamada “Esperança”.

Segundo Markos, o descaso persiste há mais de um ano e, embora tenham tentado contato com o poder público municipal, as respostas são evazivas, pedindo apenas para que aguardem. “Abandono é o mínimo que sentimos, exceto quando chegam as eleições ou as tarifas e impostos a pagar”, desabafou.

Ponte queimada

A Rua Theodoro Pronosquio é o mesmo local onde, em junho de 2014, os moradores atearam fogo a uma ponte que dá acesso de Colombo a Curitiba, como forma de protesto pela demora em receber auxílio por parte da administração pública. Até o momento, infelizmente, nem as ruas, nem a ponte receberam reforma ou manutenção.

A reportagem do Paraná Online entrou em contato com a prefeitura de Colombo, mas ainda não obteve resposta.