Novidade chegando!

Falta pouco! Curitiba perto de ter bicicletas elétricas compartilhadas!

Foto: Reprodução.

As bicicletas compartilhadas por aplicativo devem voltar a funcionar em Curitiba. Na última quinta-feira (16), técnicos da prefeitura de Curitiba e da empresa Tembici definiram os detalhes finais para a implantação dos serviços na cidade. A estimativa é de que as bikes estejam disponíveis para aluguel no início do segundo semestre deste ano, com as estações já implantadas.

A Tribuna adiantou o assunto em abril do ano passado.

Em setembro do ano passado, o prefeito Rafael Greca (DEM) anunciou que seriam implantadas 50 estações, em locais que ainda serão definidos, e 500 bicicletas estariam disponíveis.

Um sistema semelhante já funcionou na capital operado pela empresa Grow, startup que administrava o aplicativo Yellow Bike. Mas em janeiro de 2020, exatamente após um ano de operação, as bicicletas compartilhadas foram recolhidas pela empresa. No dia 8 de janeiro daquele ano, a Tribuna do Paraná já havia informado em primeira mão que centenas de bikes do aplicativo estavam depositadas em terreno no bairro Rebouças.

Foto impressiona: Centenas de bicicletas abandonadas ficaram empilhadas em um terreno em Curitiba. Foto: Arquivo/Hedeson Alves/Tribuna do Paraná.

Vai vingar?

Segundo o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), a ideia de bicicletas de aluguel faz parte te um projeto mais amplo de mobilidade urbana. “A oferta de bicicletas compartilhadas, como fortes componentes à intermodalidade do transporte, representa mais um passo do esforço da Prefeitura em favor da mobilidade limpa, ativa e sustentável. Estamos caminhando para poder contar com esse serviço no começo do segundo semestre”, afirma do IPPUC, Luiz Fernando Jamur.

Ainda conforme o IPPUC, a cidade também avança na implantação da infraestrutura voltada à ciclomobilidade. Atualmente, Curitiba conta com 261,9 quilômetros, entre ciclovias, ciclofaixas em vias e/ou calçadas, ciclorrotas e passeios compartilhados entre pedestres e ciclistas.

Bicicletas e estações

Na reunião de quinta-feira, com a coordenadora de Relações Governamentais da Tembici, Marilia Rolemberg Lessa, foram discutidos ajustes na locação das futuras estações, que terão 50 endereços por toda a cidade, em parques e próximos a praças e terminais de transporte do centro e em bairros, pontos de grande circulação de pessoas.

“Ficamos felizes em conseguir trazer para cá um projeto de mobilidade sustentável com inovação tecnológica para uma cidade que tem sinergia com os valores da empresa”, disse a Marília Lessa.

Esse processo de detalhamento e aprovação das estações segue também uma agenda de reuniões técnicas que envolvem encaminhamentos para a anuência de outras instâncias administrativas, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para equipamentos no entorno de imóveis federais tombados e também do governo do Estado, quando se trata da proximidade de bens estaduais de interesse histórico.

Familia folhas usa bicicleta compartilhada na frente da prefeitura de Curitiba
Família folhas já pedalou nas bicicletas que serão compartilhadas em Curitiba. Foto: Reprodução.

Modelos

A operação em Curitiba deverá contar com 500 bicicletas, entre modelos convencionais e com pedal assistido (elétricas). O sistema de compartilhamento de bikes com estação irá funcionar 24 horas, sete dias por semana, permitindo o acesso a informações, o cadastramento de usuários, retirada e devolução das bikes, de forma ininterrupta.

O sistema de compartilhamento de bikes com estação é acompanhado de soluções tecnológicas para permitir o acesso a informações, o cadastramento de usuários, retirada e devolução das bikes de forma digital. Para que possam utilizar as bicicletas, os usuários terão que fazer um cadastro e adquirir um plano pelo aplicativo de celular que será disponibilizado pela Tembici.

“A bicicleta também tem um QR-Code que permite o destravamento via aplicativo. Os planos serão definidos em várias modalidades para atender melhor aos usuários, conforme os diferentes usos do sistema, desde avulso, até planos anuais”, explica a coordenadora da Tembici.

Quanto custa a bicicleta compartilhada em Curitiba?

A empresa oferecerá assinaturas variadas, como viagem única, plano lazer, plano mensal e plano anual, para contemplar usuários eventuais e habituais. Os preços ainda estão sendo definidos pela empresa e vão depender do número de patrocinadores. Após o uso, a bike precisará ser devolvida obrigatoriamente em uma das estações.

A fiscalização do serviço será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito, através da Superintendência de Trânsito (Setran).

Tecnologia

Primeira empresa a apresentar proposta ao chamamento público, iniciado em maio do ano passado pela prefeitura, para a implantação, instalação, manutenção e operação de sistemas de compartilhamento de bicicletas, a Tembici apresentou modelos de bicicletas que devem circular por Curitiba no Dia Mundial Sem Carro, em 22 de setembro de 2022, como parte da ação Curitiba Viva Bem.

A previsão inicial da Tembici era a de implantar um protótipo de estações para testes das bicicletas já em novembro de 2022. Para a apresentação de um modelo já em funcionamento, a amostragem foi feita no Rio de Janeiro, onde existem estações com paineis similares aos que deverão ser implantados em Curitiba e galpões de monitoramento, com acompanhamento de técnicos locais.

“Nossa parceira é a PBSC Urban Solutions. São bicicletas com sistema de origem canadense com inteligência robusta de uma empresa de ponta no Mundo em bicicletas compartilhadas”, diz a Marilia.

Empresa

No Brasil, a Tembici tem montadoras nas cidades de Manaus e Extrema, localizada ao sul de Minas Gerais, de onde as bicicletas e estações são distribuídas às praças brasileiras que contam com os serviços da Tembici (Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Jaboatão e Olinda).

“Todas as praças contam com galpões logísticos onde são feitos o remanejamento operacional e o controle da frota por meio de telões que indicam estações cheias ou vazias. Todas as estações são inteligentes e emitem sinais de internet conectados à central operacional”, finaliza a representante da Tembici.

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