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Dupla é presa por fraude em app de transporte em Curitiba

Foto: Átila Alberti
Foto: Átila Alberti

Duas pessoas suspeitas de chefiar uma quadrilha envolvida em esquemas fraudulentos contra o aplicativo de celular 99 foram presas no início da manhã desta quinta-feira (19). Moara Celine Wojcik, de 26 anos, foi localizada em sua casa no bairro CIC, em Curitiba, e Alexandro Adenilson Carraro, de 28 anos, em Matinhos, no litoral do estado.

As investigações indicam que Moara, que trabalhava como motorista do aplicativo, realizava cadastros falsos de motoristas e passageiros, em nome de terceiros, fazendo corridas falsas. Para levar vantagem, cartões de crédito foram clonados.

“Foi através de uma notícia crime, formulada pela empresa de aplicativo, que chegamos até eles. Foram relatadas fraudes feitas por ela, já que ela trabalhou nessa empresa também. Ela incluía falsos motoristas e também falsos passageiros e partir daí montava itinerários de roteiros, e viagens falsas. Quem era prejudicada era a empresa, porque pagava as corridas fraudulentas diretamente para a Moara, mas não recebia o pagamento do cartão de crédito”, explicou o delegado-titular do 8º DP, José Vitor Silva Pinhão.

Conforme a polícia, na residência da mulher foram apreendidos diversos cartões da empresa, chips, além de agendas com anotações que indicam a fraude. Ao todo foram cumpridos seis mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária e quatro de busca e apreensão domiciliar, expedida pela 5ª Vara Criminal de Curitiba.

Foto: Átila Alberti
Foto: Átila Alberti

Segundo as investigações, Moara já trabalhou no Detran, e foi exonerada em 2016, mas, a princípio, não há relação com os crimes. “Nós vamos primeiramente apurar com o material apreendido e depois checar se algum dado do Detran foi ibérico por ela para uso no dado criminoso”, completou o delegado.

A dupla responderá pelos crimes de estelionato, associação criminosa e incitação ao crimes. Eles permanecem à disposição da justiça.

Palavra da empresa

A 99, em nota, “informa que, na qualidade de vítima, pediu a abertura da investigação para os órgãos responsáveis e auxiliou, quando solicitada pelas autoridades competentes, nas investigações, fornecendo informações requisitadas. A 99 reafirma a sua posição e repudia qualquer ilegalidade cometida dentro da sua plataforma”, destacou.

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