Foi confirmada a morte das nove pessoas que estavam desaparecidas após a explosão na empresa Enaex, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A informação foi divulgada pelo Secretario de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, durante uma coletiva no fim da tarde desta terça-feira (12).

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, a explosão ocorreu pouco depois das 5h30, onde cerca de 16 pessoas estariam no local. Além das nove mortes, outras sete vítimas ficaram feridas.

Entre os mortos estão três mulheres e seis homens, conforme informou o secretário.

Lista dos desaparecidos em explosão na Enaex, em Quatro Barras

  • Camila de Almeida Pinheiro;
  • Cleberson Arruda Correia;
  • Eduardo Silveira de Paula;
  • Franciele Gonçalves de Oliveira;
  • Jessica Aparecida Alves Pires;
  • Marcio Nascimento de Andrade;
  • Pablo Correia dos Santos;
  • Roberto dos Santos;
  • Simeão Pires Machado.

Em nota, a Enaex lamentou o ocorrido e expressou condolências às
famílias, amigos e colegas de trabalho das vítimas. A empresa afirma que permanece à disposição das autoridades a fim de contribuir para o esclarecimento do ocorrido.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, na área da explosão não há mais edificação, apenas uma cratera. Foto: Corpo de Bombeiros

Meia tonelada de explosivo

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De acordo com o secretário Hudson, no local havia cerca de 500 kg de explosivo. Toda a construção foi destruída onde a explosão ocorreu. Ainda segundo Hudson, quatro equipes da Polícia Científica passaram o dia trabalhando para identificar os fragmentos de corpos.

Entenda o caso

A explosão atingiu a empresa Enaex Brasil (antiga Britanite), localizada no quilômetro 1 da BR-116 (Rodovia Régis Bittencourt), em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã desta terça-feira (12), pouco depois das 5h30. O incidente mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, que constataram 9 desaparecidos. Embora não tenha havido incêndio, moradores relataram ter visto fumaça no momento da explosão.

Enaex Brasil, antiga Britanite

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A Enaex Brasil, especializada na produção de explosivos e desmonte de rochas, opera em regime de turno 24 horas — o que explica a presença de pessoas no momento da tragédia. Vale lembrar que, em 2004, uma explosão anterior na fábrica resultou na morte de duas pessoas.