Corrida eleitoral

Deltan Dallagnol tem pré-candidatura à prefeitura de Curitiba confirmada por partido

Ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O Partido Novo confirmou a pré-candidatura do ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, à Prefeitura de Curitiba. A confirmação se deu por meio de um comunicado enviado pelo partido ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para que o nome de Deltan seja incluído em futuras pesquisas de opinião.

“Partido Novo vem, respeitosamente perante Vossa Senhoria, dar-lhe ciência inequívoca de que o filiado Deltan Dallagnol é pré-candidato para disputar o cargo de Prefeito de Curitiba na eleição de 2024, notificando-lhe, por consequência, para que o nome dele seja incluído nas pesquisas de opinião que forem realizadas para conhecimento público, relativas à supramencionada disputa eleitoral”, diz o documento a que a reportagem teve acesso.

Deltan se filiou ao Partido Novo em setembro do ano passado com o objetivo de reforçar a sigla para 2024.

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“A batalha em 2026 começa ano que vem na eleição para vereadores, porque são eles que depois vão sair e disputar o cargo para deputado federal […] O que eu quero é chamar um grande número de pessoas para essa transformação. Cortaram minha cabeça no Congresso Nacional, o meu objetivo é colocar 200 outras no lugar”, disse Deltan ao anunciar a filiação ao Novo.

O mandato de Deltan na Câmara dos Deputados foi cassado por decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em maio do ano passado.

O relator do processo e corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, acatou os recursos apresentados pela federação formada pelos partidos PT, PCdoB e PV para que o registro da candidatura de Dallagnol fosse indeferido.

Os partidos que apresentaram a ação alegam que Dallagnol teria pedido exoneração do Ministério Público durante pendência de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), o que, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, tornaria o ex-procurador da Lava Jato inelegível.

Acontece que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) reconheceu que ele não tinha nenhum PAD pendente no momento da exoneração e deferiu a candidatura.

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