Deficiente mental é morto com tiros à queima roupa

O uso contínuo de remédios controlados, somado ao consumo de álcool e drogas, transformava Jair Guedes de Souza, 34 anos, em um homem violento. A equipe da Delegacia de Homicídios (DH) apurou com a família que ele passou a praticar pequenos furtos e arranjar confusão com os vizinhos desde que começou a consumir crack. Alguém se irritou, o perseguiu e o matou a tiros, no início da manhã de ontem.

Por volta das 6h os primeiros disparos foram ouvidos na Rua Cuiabá, Cajuru, perto da casa de Jair. A vítima foi perseguida pelo assassino por algumas quadras, até ser alcançada na Rua da Trindade. Jair foi morto com dois tiros na cabeça, efetuados com uma pistola calibre ponto 40 encostada na pele. O assassino fugiu.

As duas cápsulas da pistola que ficaram caídas ao lado do corpo foram recolhidas pela equipe do Instituto de Criminalística. A família relatou à polícia que ele tratava problemas mentais, e se tornou uma pessoa agressiva quando passou a misturar os medicamentos fortes com drogas e bebidas, indo contra toda orientação de médicos e parentes.

“Ele arranjou muita confusão no bairro. Vamos investigar as inimizades que ele cultivou”, garante o delegado Rubens Recalcatti, titular da DH.