Fim do mistério

Polícia confirma que corpo carbonizado era do gerente financeiro Fabio Royer

O Instituto Médico Legal (IML) confirmou no fim da tarde dessa sexta-feira (20), que o corpo encontrado carbonizado dentro de um carro em meio a um matagal em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) é mesmo do gerente financeiro Fábio Royer, de 42 anos, que estava desaparecido desde a noite da última segunda-feira (16).

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que o laudo sobre a identificação do corpo encontrado carbonizado dentro de um carro em Curitiba ainda não foi concluído pelo Instituto Médico Legal (IML). Foi finalizado na tarde desta sexta-feira (20) o exame da odontologia forense que indica trata-se de Fábio Royer.

No entanto, a confirmação sobre a identificação definitiva do corpo será feita somente após o exame de DNA. Já foi coletada amostras do biológica de boa qualidade (fêmur) para o estudo e confronto genético. O resultado deve sair em até sete dias. O IML já iniciou o processo de liberação do corpo para que ocorra o mais breve possível.

Royer desapareceu no início da semana depois que saiu de sua casa, no bairro Bacacheri, em Curitiba, para ir a uma farmácia. Preocupados com a demora do gerente em voltar, a família acionou a polícia que iniciou as buscas e encontrou, no fim da tarde de quarta-feira (18), o veículo do homem totalmente queimado, na Rua José Strapasson, no bairro Guaraituba, em Colombo. No banco de trás do carro – um Renault Kwid – estava o corpo de Royer, completamente carbonizado.

A Tribuna do Paraná entrou em contato com a Delegacia da Polícia Civil de Colombo, responsável pelo caso, porém nem as linhas de investigação, nem as hipóteses do que teria motivado o crime foram informadas. Na quarta, depois que o carro do gerente foi encontrado, o delegado Osmar Feijó, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou não entender o caso como acidente. De acordo com ele, as hipóteses de latrocínio ou mesmo homicídio (sem roubo antecedente), são as mais prováveis.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Colombo.

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