A área utilizada como canteiro de obras da Ponte de Guaratuba, no litoral do Paraná, poderá ser transformada em um atrativo turístico que contribuirá para a movimentação da região. Para isso, o Governo do Estado publicou, na tarde de terça-feira (21/10), o edital de chamamento público para o Complexo Náutico de Guaratuba, por meio da Secretaria do Planejamento (SEPL).
A iniciativa busca aproveitar o espaço que atualmente serve como canteiro de obras da futura ponte, transformando o que seria uma área ociosa em um polo turístico e econômico para a região. Os interessados em participar do projeto já podem consultar as regras no site do programa Paraná Parcerias.
O calendário está definido: o credenciamento dos interessados segue até 11 de novembro, conforme estabelece a Lei de Licitações n. 14.133 de 2021. Após essa etapa, os autorizados terão 90 dias para desenvolver e apresentar os estudos.
A ideia surgiu como uma solução para o aproveitamento das estruturas que ficarão disponíveis após a conclusão da Ponte de Guaratuba. O local que hoje abriga as operações de suporte do ferryboat também será integrado ao projeto, ampliando o potencial da área.
Com a entrega da ponte, as travessias por embarcações serão encerradas, e toda a estrutura provisória utilizada na construção será demolida ou retirada, abrindo espaço para o novo empreendimento.
A iniciativa está sendo coordenada pela Unidade Gestora do Programa de Parcerias do Paraná (UGPAR), também conhecida como Paraná Parcerias, e segue o formato de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Neste modelo, os parceiros interessados podem contribuir com informações técnicas, estudos de viabilidade e outros dados relevantes.
“O Conselho de Parcerias do Paraná entendeu mais viável a estruturação pela opção do PMI, tendo em vista as características do empreendimento, o objeto e a finalidade dos estudos, buscando maior agilidade, conhecimento especializado na área e redução de tempo e de custos nas fases preliminares. Assim, fazemos um melhor uso dos recursos públicos”, analisou o chefe da UGPAR, Luiz Moraes Junior.
Os estudos apresentados complementarão o levantamento já realizado pelo Estado e ajudarão na estruturação da parceria público-privada para a implantação do Complexo Náutico.



