Barreira epidemiológica

Aeroporto Afonso Pena, na grande Curitiba, identifica sete passageiros com covid-19 em três dias

Teste de covid-19.
Teste de covid-19. Foto: Américo Antonio / SESA.

A testagem por covid-19, que está sendo realizada no aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, desde a última quarta-feira (2), já registrou sete resultados positivos até sexta-feira (4). Foram realizados até agora, 458 testes voluntários.

A testagem segue neste sábado (5) das 10h às 15h, no setor de desembarque do aeroporto. Este é o horário que concentra maior número de voos nacionais e internacionais. O passageiro que chegar de qualquer voo, nacional ou internacional, pode procurar pela equipe da Saúde que está aplicando o teste.

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“Nosso objetivo é identificar casos positivos para interrompermos a cadeia de transmissão e orientarmos a pessoa que está com a Covid-19. Trata-se de uma ação de rastreio da transmissibilidade”, disse o secretário estadual da Saúde Beto Preto.

“Em poucas horas de trabalho de coleta no aeroporto, já detectamos sete pessoas infectadas com pelo coronavírus. São pessoas que agora estão em isolamento, orientadas e vão deixar de transmitir o vírus para dezenas de outras pessoas da família ou do trabalho. São pequenas ações como esta que geram grande repercussão e interrompem a transmissão”, enfatizou Beto Preto.

Procedimento

Para fazer o teste, o passageiro preenche um formulário, indicando origem do voo e conexões, dados pessoais e endereço de residência ou do local que permanecerá no Paraná, caso esteja em trânsito.

Em caso de resultado positivo no teste por antígeno, a pessoa será encaminhada para uma segunda coleta, ainda no aeroporto. “O segundo teste será por PCR, que é o padrão ouro, e agilizaremos para o resultado final ao passageiro”, explica a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti Lopes. “Porém, já diante do primeiro resultado positivo, o passageiro assinará um termo de compromisso de isolamento imediato. Todos estes protocolos são informados ao passageiro antes da testagem que é voluntária”, disse ela.

A ação no Afonso Pena tem o apoio do Instituto de Biologia Molecular, que cedeu 1.000 testes por antígeno; pela Anvisa Paraná, que participa com a Vigilância em todo o processo, e da Infraero, que além do espaço, faz o descarte correto do material utilizado na aplicação dos testes.