Crescimento do PIB superou expectativas, não é bolha, afirma presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou a última reunião ministerial de 2004, enaltecendo os resultados econômicos alcançados nos últimos dois anos. Segundo ele, a política econômica adotada até agora, que teve "algumas medidas amargas e outras incompreendidas ou criticadas" permitiu colocar o País no rumo certo. O presidente destacou o resultado do PIB registrado até setembro que, segundo ele, superou todas as expectativas, e a geração de empregos este ano, a maior regis trada no Brasil desde 1992. "Os números do PIB superaram todas as nossas expectativas e mostram que não se trata de uma bolha ou espasmo. Os investimentos estão crescendo e a inflação vem sendo controlada".

O presidente também comentou o trabalho feito pela equipe econômica para reduzir o endividamento interno e diminuir a parcela desses débitos atrelados à taxa de câmbio. E destacou também a redução promovida no endividamento externo do País. Em termos comerciais, o presidente comemorou mais uma vez os resultados da balança registrados nos últimos dois anos que, segundo ele, têm contribuído para o processo de retomada da economia e ajudado a reduzir a vulnerabilidade do País.

No início de seu discurso, Lula lembrou que, ao tomar posse, abriu seu primeiro discurso destacando a palavra mudança o que, segundo ele, vem sendo feito. Segundo o presidente, a reunião de hoje servirá para fazer um balanço da primeira metade de seu governo, mas sem características triunfalistas ou auto-complacentes. "Estamos muito aquém do que a sociedade reclama", disse Lula aos ministros.

Na avaliação do presidente, os quase dois anos do governo foram marcados pela reversão do processo "que conduzia o País ao abismo". "A catástrofe anunciada não se produziu e não fizemos uma continuidade do governo passado, fizemos o que deixou de ser feito", afirmou.

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