CPI das armas ouve irmãos presos por contrabando

Na manhã de hoje (19), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga o tráfico de armas escutou o primeiro depoimento do dia, de Alessandro Siton. Ele é acusado de ter conexão com o tráfico.

Durante audiência pública, Siton afirmou não saber de quem eram as munições encontradas em seu caminhão e disse não saber quem as tinha colocado as em sua carreta. Para o presidente da Comissão, Moroni Torgan, (PFL-CE) todas as suas afirmações foram contraditórias e não devem ajudar as investigações.

De tarde será ouvido seu irmão, Nelson Siton, que também foi preso por tráfico de armas. Ainda hoje deverá ser ouvido o delegado Fernando Franscischini, especialista em contrabando.

Os irmãos Siton foram presos em flagrante no Rio de Janeiro, transportando granadas usadas pelo Exército argentino e 20 mil cartuchos de fuzil. Eles foram indiciados por formação de quadrilha e contrabando de armas. O delegado Francischini participou da operação que prendeu o tenente-coronel Valdir Copetti Neves, no Paraná, sob a acusação de organizar milícias armadas contra trabalhadores rurais.

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