Corinthians e estafe de Nilmar tentam costurar acordo

A novela envolvendo o futuro de Nilmar segue sem solução. No entanto, o Corinthians deu o primeiro passo para fazer com que o atacante volte aos treinos na semana que vem. Tudo depende do clube assumir o compromisso de saldar a dívida que existe com o jogador.

O presidente Alberto Dualib reuniu-se durante toda a tarde de hoje com o jogador e seu estafe, formado pelo empresário Orlando da Hora e os advogados Breno Tannuri e André Meira Ribeiro. Também participaram da negociação o empresário Renato Duprat, representante informal da MSI, e o novo advogado contratado pelo Corinthians para representá-lo no processo em trâmite na Fifa, Paulo Rogério Amoretty.

Na reunião, Orlando da Hora e Tannuri reiteraram que um dos entraves para que o jogador volte a trabalhar é o pagamento de R$ 3,4 milhão de salários e luvas atrasadas, além da comissão prometida ao empresário relativa à transferência do Lyon ao Corinthians.

Após a reunião, Tannuri revelou que Dualib se mostrou disposto a pagar a dívida e também a declarar interesse oficial pelo atacante à Fifa, o que não havia acontecido até agora. O principal motivo que levou o advogado a tirar Nilmar da concentração em Jarinu, na quinta-feira, era um documento enviado à Fifa pela MSI em que a parceira negava qualquer pretensão de contratar o jogador em definitivo.

O impasse do lado do Corinthians é que ao, assumir a dívida, o clube teoricamente passa a se responsabilizar pelos 8 milhões de euros que o Lyon reivindica junto à Fifa, referentes à compra dos direitos federativos do atleta, em agosto de 2006. Até o momento, a direção do clube se manteve distante disso por alegar que a responsabilidade era do parceiro MSI, que foi quem acertou a compra.

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