Secretaria da Justiça e da Cidadania e Parque de Tecnologia Social assinaram termo de cooperação que prevê a profissionalização de presos da Colônia Penal Agrícola (CPA), em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Por meio da Cooperativa dos Artesãos Empreendedores do Paraná (Cooparte), 50 internos participarão do curso de artesanato e posteriormente, estarão inseridos no processo de colocação no mercado de trabalho, uma vez que cumprem pena em regime semi-aberto e estão prestes a ganhar a liberdade.
?Esse acordo é uma ponte entre o Sistema Penitenciário e a sociedade?, afirmou o secretário Aldo Parzianello. ?É mais um meio de promover a ressocialização dos detentos, pela profissionalização, contato com nova linguagem e perspectiva de reinserção social?, completou. Para o presidente Lutero Couto, do Parque de Tecnologia Social, a proposta é de ?exercer a cidadania com a atividade do artesanato e que esse trabalho seja multiplicado em outras áreas?.
O diretor da CPA, Lauro César Valeixo, explicou que outros grupos de internos da unidade poderão se inscrever no curso, na medida em que o projeto for estendido. ?A idéia é de eles possam se tornar cooperados e até abrir uma microempresa?, esclareceu. Os produtos confeccionados pelos presos receberão o Selo Social, marca que garante a qualidade do que produzido no Sistema Penitenciário do Paraná.