Construção dos acessos à ponte sobre o rio Ivaí entra na fase final

Avançam os investimentos na melhoria da infra-estrutura do Noroeste do Paraná. Para corrigir um dos grandes entraves rodoviários na região, entram na fase final as obras de construção dos acessos à ponte entre os municípios de Tapira e Santa Mônica. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), até o final de maio deve ser liberado o tráfego na ponte.

Para garantir o perfeito escoamento da produção na ligação entre o Noroeste e o Oeste, o Governo do Paraná inicia nas próximas semanas a recuperação dos 15 quilômetros da rodovia que faz a ligação de Santa Mônica com a ponte no rio Ivaí. A homologação do processo licitatório foi realizada nos últimos dias pelo governador Roberto Requião.

O secretário dos Transportes e diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, informa que devem ser investidos cerca de R$ 1,4 milhão no restabelecimento das condições de tráfego da estrada. ?Assim que a ponte começar a ser utilizada, estará criado um novo eixo para escoamento da produção das cidades da região?, informa.

Ponte

As obras de construção dos acessos à ponte entre Tapira e Santa Mônica foram retomadas no ano passado pelo Governo do Paraná. A estrutura estava concluída desde 2002, mas os motoristas nunca puderam utilizá-la pois faltavam os acessos, não previstos na licitação realizada na administração anterior.

Os serviços garantiram a construção dos aterros e a pavimentação dos acessos de 1.700 metros de extensão total, sendo 1.260 metros do lado de Tapira e 440 metros do lado de Santa Mônica, que devem ser concluídas no final deste ano, com investimento de R$ 1,5 milhão.

A ponte vai atender a cerca de 1 milhão de paranaenses. ?A conclusão da ponte é importante principalmente para os moradores de Umuarama, Paranavaí e Cianorte, além de beneficiar diretamente os habitantes de Tapira e Santa Mônica?, revelou o secretário.

Segundo informações do DER, o projeto foi todo elaborado pelo corpo técnico do Departamento e a terra necessária para a construção dos aterros será doada por donos de propriedades próximas à ponte.

Tizzot lembrou que, hoje em dia, a travessia do rio Ivaí é feita por balsas ? o que ocorre desde a década de 50. ?A travessia do rio por balsas torna o transporte mais lento e oneroso para os usuários, o que reflete de forma negativa na economia paranaense, trazendo prejuízo para os produtores da região?, explicou.

Na estrutura da ponte, de 255,86 metros de extensão, foram gastos em torno de R$ 5 milhões. As obras duraram cerca de quatro anos, entre 1998 e 2002.

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