Comissão vai investigar derrapagem de avião em São Paulo

O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero criaram uma comissão de investigação sobre o incidente com o avião da Gol que derrapou nesta manhã ao pousar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O brigadeiro disse que o tempo máximo de trabalho da comissão é de 90 dias, mas considerando que esse incidente não teve vítimas, Pereira acredita que em breve haverá uma conclusão sobre o episódio

Ele reconheceu que apesar da forte chuva que caía em São Paulo, a qual teria contribuído para a derrapagem do avião, a pista tem problemas sérios de textura, o que facilita deslizamentos. O presidente da estatal lembrou que, em março, um avião da BRA também derrapou na mesma pista em Congonhas em um dia de forte chuva e, logo após as conclusões das investigações, a Infraero decidiu fazer licitação para contratar uma empresa com equipamentos mais modernos para fazer as obras de recuperação da pista (retextualização), que começam na noite desta sexta-feira.

Segundo o brigadeiro, apesar de as obras estarem previstas para ter iniciado em julho, o cronograma da Infraero está sendo cumprido. Ele creditou o atraso a problemas técnicos do processo de licitação e necessidade de priorizar então as obras no Aeroporto de Guarulhos. A empresa que venceu a licitação para as obras de Congonhas se chama SPM Engenharia e o valor da obra é R$ 2,5 milhões. Nesse orçamento, também estão incluídas obras semelhantes na pista principal de pouso e decolagem no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, que tem o mesmo tipo de problema de textura, segundo a Infraero.

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