Comissão de Meio Ambiente da OAB quer agilidade nos processos do Tarumã II

A Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ? subseção Maringá ? dá início, nesta semana, às primeiras ações na tentativa de encontrar uma solução para o Jardim Tarumã II. O primeiro passo será pedir agilidade no andamento de três processos. Embargado pela Justiça, por estar em uma área de preservação ambiental, há 11 anos os moradores esperam uma saída para o impasse.

De acordo com o auto de constatação 0139, de 29 de junho de 2004, feito pelo Procon, há 30 pontos de água no bairro, sendo várias minas.  Algumas, inclusive, nos quintais e dentro das casas.

O morador Dirceu Mativecz conta que para abrir o loteamento foi aterrado o córrego Tarumã, o que explica a quantidade de minas em todo o bairro. Segundo ele, existem três ações na Justiça, sendo que a loteadora é o alvo central. ?Enquanto se arrastam os processos, nós sofremos com a falta de infra-estrutura básica, com o mato, infiltrações e rachaduras nas casas. Até os ônibus têm dificuldade para transitar pelas ruas?, diz.

A Comissão de Meio Ambiente da OAB, presidida pelo advogado Ezaquél Elpidio dos Santos, está avaliando toda a situação e deve acompanhar os processos junto à Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e aos órgãos judiciais.

De acordo com Elpidio, existem, atualmente, cerca de 130 construções. ?A melhor saída seria a indenização desses moradores e a interdição do local para reflorestamento. É nesse sentido que caminham as ações na Justiça?, finaliza.

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