Chinaglia critica pagamento de verba sem nota fiscal

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, afirmou há pouco, em entrevista coletiva no salão Verde, que ficou surpreso com detalhes e com a rapidez da votação do Projeto de Decreto Legislativo 15/07, que eleva a remuneração dos parlamentares de R$ 12.847 para R$ 16.250. A proposta foi aprovada hoje pela Comissão de Finanças e Tributação, juntamente com outros dois projetos (PDCs 14/07 e 16/07) que reajustam os salários do presidente da República, do vice-presidente e dos ministros.

Apesar de afirmar que não conhece os detalhes do projeto, Chinaglia declarou que discorda de alguns pontos. O presidente da Câmara criticou particularmante o pagamento de parte da verba indenizatória sem a necessidade de apresentação de nota fiscal para ressarcir os gastos. O parlamentar, porém, disse que, pessoalmente, defende a reposição de perdas salariais.

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Chinaglia disse que foi informado ontem pelo presidente da comissão, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), de que a proposta seria colocada em pauta. O presidente da Câmara reafirmou que pretende ouvir as posições das bancadas sobre o reajuste dos parlamentares para, em seguida, levar a votação ao plenário. Para ele, será inevitável a discussão do assunto na reunião de líderes da semana que vem.

O deputado observou que o Plenário deve dedicar-se na próxima semana à votação de MPs, por isso os projetos sobre aumento de salários de parlamentares, ministros e do presidente da República devem ser analisados apenas em abril.

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