O governador de Minas e candidato à reeleição, Aécio Neves (PSDB), dedicou a maior parte de seu programa eleitoral de hoje para defender sua gestão na área da segurança pública. Ele disse que aumentou em 720% os investimentos no setor e lembrou o processo de integração das polícias Civil e Militar. Foi veiculada uma declaração do ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares, que afirmou que a política de Minas Gerais para a área "é a melhor do País". Aécio disse que vai fazer o possível para dar segurança aos cidadãos mineiros. "Aqui nós vamos vencer essa guerra".
A única menção ao presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, no programa foi a citação de um comício em que esteve junto com Aécio. O locutor afirmou que Aécio, ao lado do candidato ao Planalto, "inflamou" a cidade "num comício para mais de cinco mil pessoas".
Crítica – O programa do candidato do PT, Nilmário Miranda, foi justamente de críticas à segurança pública do Estado. No programa, denunciou-se que no interior de Minas boa parte das prefeituras pagam a manutenção das forças de segurança. Imagens da cidade de Alterosa, no sul do Estado, foram mostradas. Lá, conforme o programa, a delegacia funciona numa antiga agência bancária e não há policiais suficientes.
Nilmário disse que seu programa para a área de segurança pública prevê a criação de um fundo estadual, concursos para a contratação de agentes penitenciários, reforço da segurança nas divisas do Estado, treinamento e valorização de policiais civis e militares, investimento na área de inteligência e ação integrada com o governo federal e municípios.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, não foi mostrado no programa petista. Lula acabou aparecendo durante a inserção do candidato ao Senado pela coligação que apóia Nilmário, Newton Cardoso (PMDB).