Candidato tucano acredita que cargos e diretoria não conquistarão PMDBaa

O candidato da coligação "Por um Brasil Decente" (PSDB/PFL), Geraldo Alckmin, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal adversário na corrida eleitoral, não vai conquistar os votos do PMDB, mesmo fazendo nomeações de última hora e na véspera da eleição. "Não adianta que isso não vai trazer votos", afirmou, acrescentando que constatou isso nos últimos dias, quando visitou Estados onde o PSDB está aliado ao PMDB, como Pernambuco, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

"Vi nesses lugares que os peemedebistas não aceitam o loteamento de cargos", afirmou o candidato. "O governo Lula não aprende nem com a crise. Foi exatamente nos Correios – onde houve a nomeação do presidente e de três diretores – que tivemos o início de toda essa grande crise. E agora o presidente repete, na véspera da eleição, um loteamento.

Alckmin foi recebido com festa em Barreiras, mas viu de perto a divisão de seus principais aliados (PSDB/PFL). De um lado do aeroporto, ficaram os pefelistas, comandados pelo governador Paulo Souto e pelo senador Antonio Carlos Magalhães (ACM). Do outro, divididos dos pefelistas por um pequeno jardim, estavam o líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Júnior e o candidato do partido ao Senado, Antônio Imbassahy.

Do aeroporto, Alckmin seguiu em carreata para a casa do prefeito da cidade, Saulo Pedrosa (PSDB). O único pefelista convidado pelo prefeito foi o governador Paulo Souto, que hoje receberia seu apoio formal. Mas, como ACM decidiu também ir a Barreiras para tentar abafar a festa tucana, o prefeito adiou o anúncio de apoio a Souto.

Como Barreiras é um pólo agropecuário, Alckmin criticou a política agrícola do governo Lula e prometeu recuperar o setor agropecuário, que vive sua mais uma grave crise dos últimos 40 anos. "O governo Lula fez um grande esforço para desestruturar a agricultura brasileira, mas não vai conseguir", afirmou. "Nós vamos entrando aí, apoiando a agricultura. Esse é o nosso compromisso.

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