Câmbio pode desacelerar indústrias no segundo semestre, diz economista

Brasília ? Na avaliação do economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Castelo Branco, o panorama do setor nos próximos meses indica que deve haver crescimento de pequenas e médias empresas, além de uma redução para as grandes empresas. Essa tendência inverteria os resultados apresentados no primeiro trimestre.

"É de se esperar que neste segundo semestre o comportamento deva ser mais favorável para o grupo das pequenas e médias empresas. Para as grandes, como um dos principais problemas apontados por elas seja a taxa de câmbio, pode começar a se detectar algum arrefecimento (redução) por conta dos impactos da taxa de câmbio valorizada em excesso sobre as vendas desse grupo de empresas".

A pesquisa industrial foi elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre os dias 28 de março e 19 de abril, com 1264 pequenas e médias empreas e 215 grandes empresas. O levantamento contou com a participação das federações da indústria de 21 estados, embora tenham sido consultadas empresas de todo o território nacional. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio.

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