Caixa estuda novo modelo para operacionalizar loterias

Brasília – Para tentar evitar novas negociações com a empresa Gtech – responsável pelo processamento de dados das loterias federais e acusada de ter sido favorecida no esquema de propina, envolvendo o ex-subchefe de assuntos parlamentares da Presidência, Waldomiro Diniz ? a Caixa Econômica Federal estuda novas opções de operacionalização do sistema de loterias do país.

Segundo o superintendente de Projetos Especiais da Caixa, Carlos da Silva Cartell, o banco está examinando modelos mais modernos e avançados de tecnologia para fazer, o quanto antes, as devidas alterações. ?Esse modelo que hoje está em funcionamento na Caixa é antiquado do ponto de vista tecnológico?, disse Cartell.

Segundo ele, a Caixa já avaliou o que tem de mais moderno e avançado no mundo sobre as tecnologias usadas nas operações de loterias para definir o chamado ?modelo Caixa?. ?Estamos propondo uma mudança completa nessa maneira de trabalhar, do ponto de vista de tecnologia e de processo para contemplar um modelo que amplie bastante a quantidade de fornecedores?.

De acordo com Cartell, a Caixa ainda está impossibilitada de fazer novas licitações, obrigando a instituição a manter o atual contrato de 25 meses, renovado em abril do ano passado, com a Gtech do Brasil, por causa de uma série de decisões judiciais defendidas pela própria Gtech. ?Depois que se tornou bastante claro que a decisão judicial não viria no segundo semestre de 2002, internamente começamos a produzir uma grande quantidade de estudos e análises para pensar em uma outra forma de conduzir esse modelo. Hoje nós temos uma razoável certeza de que nós conseguiremos até o final desse período que ainda remanesce do contrato com a Gtech implantar um novo modelo?, concluiu

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