‘Vou até o limite de minhas forças’, diz presidente do Senado

Mesmo diante da pressão de cinco partidos para que se afaste da presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) manteve-se irredutível. "Eu não recuo. Não tenho o direito de recuar. Vou até o limite das minhas forças para defender minha honra, para provar a verdade, para dizer aos meus eleitores, aos meus amigos a minha família, que sou um homem digno e continuo à altura do mandato que me foi conferido pelo povo de Alagoas." Ele anunciou que determinou a abertura de uma sindicância e o afastamento do ex-senador Francisco Escócio, funcionário de seu gabinete acusado de espionar os senadores Demostenes Torres (DEM-GO) e Marconi Pirilo (PSDB-GO).

"Não desonrei este mandato, como não desonrei esta presidência. Não quebrei decoro algum. Alguns podem até suspeitar das minhas palavras – é um direito – mas não podem duvidar do que eu faço", afirmou. "Estou aqui de novo para provar que sou um inocente, um inocente que paga o precio de uma batalha desigual, mas que vai até o fim e, por isso, não fiz acordos, nem conchavos tão corriqueiros em ambientes políticos. Só um inocente pode optar pelo risco como venho fazendo", completou o presidente da Casa.

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