Virgílio afirma que PSDB não negociará mais pela CPMF

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, disse que não há mais diálogo com o governo em torno de mudanças na emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Virgílio se referia às notícias de que o governo estaria estudando a possibilidade de ampliar recursos da contribuição à Saúde, em troca de votos. "Agora Inês é morta. O último diálogo que tive com o governo foi com o presidente Lula, que nos chamou de desajuizados", afirmou Virgílio, acrescentando que até agora não foi procurado por ninguém e que não há proposta que possa alterar a posição do PSDB, que decidiu votar unido contra a CPMF.

"O que vale é a última palavra do presidente Lula, que nos aconselha a ir ao psiquiatra para consultar, já que não temos juízo", ironizou. Para Virgílio as declarações do presidente Lula contra os senadores que pretendem votar contra a CPMF foram "grosseiras e "pouco nobres" para um presidente da República.

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