Violência faz as empresas fugirem para longe do Rio

Rio – O Paraná pode ser beneficiado pela violência no Rio de Janeiro. Executivos que estão transferindo as matrizes da Cidade Maravilhosa para outros cantos do País, colocam o Paraná e São Paulo como principais opções. A violência excessiva na segunda maior cidade do Brasil está afetando não somente indivíduos, mas também empresas, e algumas grandes firmas estão fechando seus escritórios e se mudando para outro lugar no País. A guerra no mês passado entre gangues da maior favela do Rio, a Rocinha – que não é distante do Leblon, Ipanema e Barra da Tijuca, bairros em que os executivos vivem – piorou a situação. Essa briga terminou com o saldo de 14 mortos. “As únicas empresas que não estão realmente pensando em deixar a cidade são aquelas que trabalham com petróleo, e elas não podem levar a Bacia de Campos com elas”, disse Vagnar D?Angelo, diretor da consultora de risco Kroll. “A idéia é deixar a cidade porque a situação (de crime) está complicada”, disse ele, informando que pelo menos quatro grande companhias estão planejando mudar suas sedes para localidades mais seguras no Brasil, como o nordeste, Paraná e São Paulo.

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