Contaminação

Venda de lotes de frango de marca famosa é proibida pela Anvisa

Peito de frango. Foto ilustrativa: Reprodução/Pixabay
Peito de frango. Foto ilustrativa: Reprodução/Pixabay

Lotes de frango in natura da marca Perdigão tiveram a venda e a distribuição proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em todo o Brasil. O motivo, de acordo com informações publicadas pela Agência Brasil, é a suspeita de contaminação por Salmonella enteritidis, bactéria que pode provocar infecção gastrointestinal, que tem como principais sintomas dores abdominais, diarreia, febre e vômito. Esta bactéria é encontrada no sistema digestivo de animais e em vegetais plantados em solos contaminados.

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A BRF, empresa dona da gigantes Perdigão e da Sadia, entre outras 30 marcas, informou em comunicado que o o contágio pela bactéria pode ocorrer quando os alimentos não são completamente fritos, cozidos, assados ou manuseados conforme descrito nas embalagens.

Ainda de acordo com a BRF, 164 toneladas de cortes e miúdos de frango in natura, como filezinho (sassami), filé de peito e coração, suspeitos de contaminação, devem ser recolhidos. O volume representa 0,1% da produção mensal de frango da empresa no país.

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Estes lotes foram fabricados na fábrica de Dourados (MS) e têm o selo de Serviço de Inspeção Federal (SIF) 18 e datas específicas de validade. De lá, eles foram enviados para os estados do Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O que fazer?

Caso o consumidor tenha os produtos suspeitos de contaminação, a orientação da BRF, indicada em site criado para noticiar o recall, é entrar em contato pelo telefone 0800 031 1315 ou pelo e-mail recolhimento.sac@brf-br.com, para esclarecer dúvidas ou para solicitar troca ou devolução. Os lotes recolhidos serão avaliados pelas autoridades sanitárias, que determinarão o que será feito deles.

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A BRF ainda informa ainda que todos os demais lotes, produzidos na fábrica de Dourados ou em outras unidades estão em conformidade com os padrões de qualidade requeridos pela legislação, não representando risco à saúde dos consumidores.

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