Sócio de Marcos Valério pode ser julgado à parte no mensalinho

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, encaminhou nesta quinta-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF), junto com a denúncia do suposto mensalão mineiro – também chamado de mensalinho -, um pedido para que Rogério Lanza Tolentino, advogado e sócio do empresário Marcos Valério, seja investigado separadamente dos demais denunciados. De acordo com o Ministério Público (MP), há uma "suspeita forte" de que Tolentino tenha recebido dinheiro de Valério durante a campanha de 1998, quando Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disputou o governo de Minas.

Tolentino é suspeito de ter recebido R$ 302 mil para votar favoravelmente à candidatura de Azeredo em julgamentos no tribunal. Na ação penal do mensalão petista, denunciado em agosto no Supremo, Tolentino já responde por lavagem de dinheiro e corrupção ativa.

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