Silêncio diante das fábricas

Porto Alegre – O referendo aumentou o movimento de pessoas nas proximidades das zonas eleitorais do Rio Grande do Sul, mas não inspirou defensores do "sim" e do "não" a irem para a porta das fábricas de armas. Assim como sempre fazem aos sábados e domingos, a Taurus, em Porto Alegre, e a Rossi, em São Leopoldo, deixaram seus portões fechados. O comércio das ruas próximas não funcionou, reduzindo ainda mais o movimento de pedestres. Repetindo o comportamento da campanha, os diretores das empresas não se manifestaram durante a votação. A Rossi, ao menos, expressou sua posição deixando duas faixas com frases favoráveis ao "não" estendidas em sua porta principal. As manifestações dos grupos que fizeram campanha foram discretas. Alguns participantes do Comitê Gaúcho Por Um Brasil Sem Armas, entre os quais a deputada federal Maria do Rosário (PT) e o deputado estadual Raul Pont (PT), se reuniram para um café da manhã num hotel do centro de Porto Alegre, soltaram alguns balões brancos para simbolizar a paz.

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