Sem acordo para emenda paralela da Previdência

Brasília – O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), confirmou ontem que não foi possível chegar a um acordo com a oposição sobre o texto da emenda paralela, que reúne todas as mudanças sugeridas pelos senadores à reforma da Previdência. Embora todos os líderes partidários tenham aprovado a nova redação do artigo que possibilitará aos governadores adotar um subteto único para os salários e aposentadorias dos servidores públicos estaduais, o PFL impôs uma nova condição para aceitar o acordo de procedimento que garantiria a aceleração da tramitação da PEC paralela. Assim como já foi garantido para os servidores inativos e pensionistas com doenças incapacitantes para o trabalho, os pefelistas querem agora ampliar também a faixa de isenção da contribuição previdenciária -que subiria para R$ 4,8 mil -para os funcionários aposentados com mais de 75 anos. O líder do PFL, Agripino Maia (RN), e o senador Paulo Paim (PT-RS) chegaram a anunciar que estavam aguardando uma resposta do ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, sobre essa nova reivindicação. Mas Mercadante deixou claro que esse assunto está fora da negociação. “Essa questão dos 75 anos representa um tema novo com o qual não podemos nos comprometer. Não vamos reabrir essa negociação” avisou o líder do governo.

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