Rosenmann confia na aprovação das reformas

O deputado federal Max Rosenmann (PMDB) assumiu, no último dia 1.º, seu quinto mandato consecutivo prometendo manter a postura de independência e coerência que lhe permitiu se tornar o único parlamentar paranaense a continuar na Câmara Federal desde a Assembléia Nacional Constituinte eleita em 1986. E lhe garantiu a segunda maior votação para deputado no ano passado, com mais de 140 mil votos. Rosenmann pretende continuar votando favoravelmente aos projetos que considerar bons para o País, “sem nunca abrir mão da defesa dos direitos do cidadão e do contribuinte, acima dos interesses de governos”.

Ele inicia a nova legislatura satisfeito com o fato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter elencado entre suas prioridades, algumas das teses que ele defende há mais de 16 anos no Congresso, como uma reforma tributária que reduza a carga de impostos sobre o setor produtivo; a modernização da legislação trabalhista com a redução de encargos sobre a folha de pagamento das empresas; e a reforma do sistema financeiro, aprovada por Comissão Especial presidida por Rosenmann, em agosto de 2001. Para o deputado, o PT, que sempre combateu essas reformas quando era oposição, agora no governo está tendo que reavaliar seu discurso. O mais importante, na avaliação de Rosenmann, é que independente do governo, o país avance no sentido de aprovar as mudanças necessárias para que o Brasil possa gerar empregos e melhorar as condições de vida de sua população.

Reformas

A expectativa de Rosenmann é que o Congresso finalmente aprove as reformas que são esperadas há anos, mas que por questões políticas acabaram não passando até hoje: “É o caso, por exemplo, da reforma do sistema financeiro, aprovada por Comissão Especial da Câmara que nós presidimos, em agosto de 2001, mas que nunca foi votada pelo plenário. Com determinação, nós conseguimos na época aprovar, em 42 dias, a Proposta de Emenda Constitucional número 53, que estava parada há 13 anos no Congresso, e prevê questões como a autonomia do Banco Central, e um mandato fixo para o presidente do BC, passando ainda por uma legislação específica para punir os especuladores, a evasão de divisas e a lavagem de dinheiro”.

Voltar ao topo