Brasília – Questionado nesta quarta-feira (24) se o governo já conseguiu os 49 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2011 a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que "o momento não é de se contar votos".
"O governo terá os 49 votos, e eu espero que bem mais no momento da votação em plenário. Acho que não é hora de contar votos, é hora de formular propostas, construir com segurança e competência uma aprovação que não seja da base do governo, mas do Senado Federal".
Desde o início da discussão da PEC no Senado, lideranças governistas como Jucá e o presidente interino da Casa, Tião Viana (PT-AC), têm afirmado que não interessa qualquer "queda de braço" com a oposição no que diz respeito ao assunto.
Em tese, as bancadas dos partidos governistas reuniriam 53 senadores, número mais que suficiente para garantir a aprovação da matéria.
Amanhã (25), já está agendado um almoço do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com senadores do PSDB. Segundo Jucá, o encontro faz parte da estratégia do governo de garantir o máximo de votos, refletindo, assim, "a aprovação do Senado".
"O governo reconhece que a participação do PSDB e de todos os partidos será importante".