Rio de Janeiro decide implodir QG da Polícia Militar

O governo do Estado do Rio de Janeiro decidiu abrir licitação para implodir o Quartel General da Polícia Militar localizado no centro do Rio. A decisão foi tomada sete meses depois da tentativa de venda do imóvel para a Petrobras, por R$ 336 milhões. A empresa chegou a formalizar a intenção de compra, mas desistiu sem informar o motivo.

A licitação vai ocorrer no dia 16 de janeiro de 2013 e o valor previsto foi estipulado em R$ 3,1 milhões, segundo o Diário Oficial do Estado do Rio.

O terreno, localizado na rua Evaristo da Veiga e próximo à sede da Petrobras, tem 13,5 mil metros quadrados.

Nos bastidores da estatal, o comentário na época era de que a presidente da empresa, Graça Foster, não queria se envolver na polêmica surgida após a notícia da demolição do prédio – além do QG da PM, o terreno abriga uma capela construída no século 19 e está próximo a construções preservadas pelo patrimônio histórico da cidade, como os Arcos da Lapa.

Segundo o governo do Estado do Rio, a capela será preservada.

O terreno é o mais caro dos 27 imóveis que estão sendo vendidos pelo Estado do Rio, e que poderão arrecadar cerca de R$ 600 milhões para os cofres públicos. Entre os prédios estão batalhões militares, delegacias, igrejas e até um museu.