Reportagem sobre Igreja Universal vence Prêmio Esso

A jornalista Elvira Lobato, do jornal Folha de S. Paulo, recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, pela reportagem “A Universal chega aos 30 anos com império empresarial”, sobre a rede de empresas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus. O trabalho mostrava que rádios e emissoras de televisão foram adquiridas em nome de fiéis e transferidas para o fundador da igreja, Edir Macedo.

Elvira considerou o prêmio um desagravo por causa dos processos judiciais movidos contra ela por fiéis da Igreja Universal, que alegaram terem se sentido ofendidos pela reportagem – a Folha de S. Paulo responde a 105 ações sobre o caso em todo o País. O caderno especial “Os Brinquedos dos Anjos”, sobre as brincadeiras de crianças de favelas do Rio, que refletem a realidade em que vivem, rendeu aos jornalistas Ana Beatriz Magno e José Varella, do jornal Correio Brasiliense, o Prêmio Esso de Reportagem.

O Estado foi finalista em duas categorias. Em Informação Científica, Tecnológica e Ecológica, concorrendo com a revista “Amazônia – Ainda é possível salvar?”, e no Esso Regional 3, com o trabalho “Depois que morre, cabou-se”, de Fred Melo Paiva, colunista do caderno Metrópole. Venceram, respectivamente, Eliane Brum, Solange Azevedo e Renata Leal, com o trabalho “Suicídio.com”, publicado na revista Época, e Mauro Ventura, com “Tribunal do tráfico”, do jornal O Globo. A edição 2008 do Esso recebeu 1.182 trabalhos.