Rebeliões terminam em São Paulo

São Paulo (AE) – terminaram ontem mais quatro rebeliões em São Paulo. A última a ser controlada foi na Cadeia Pública de Tatuí, na região de Sorocaba, no interior do estado. Por volta das 12h30, o carcereiro que era mantido refém foi libertado pelos detentos. A rebelião começou segunda-feira, por volta das 17h, depois de uma tentativa de fuga frustrada. Os rebelados também pediam transferências.

No início da tarde, a Secretaria de Administração Penitenciária também confirmou o fim das rebeliões nos centros de detenção provisória (CDPs) de Pinheiros, na zona oeste da capital, e de Osasco e Diadema, na Grande São Paulo. Os 14 reféns mantidos nas unidades foram libertados.

No CDP de Pinheiros, a rebelião durou 23 horas e terminou por volta das 14h de ontem. Já no presídio de Diadema, na região do ABC, o motim terminou às 13h45 e, em Osasco, 13h30.

Sobre as sucessivas rebeliões em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin, que amanhã se retira do cargo para oficializar sua candidatura à presidência, pelo PSDB, os motins têm motivação política. ?A dois dias de eu deixar o governo, é claro que suspeitamos (de motivação política). Tivemos, no ano passado, quase zero em rebelião. É claro que não é por acaso e não vamos retroceder?, declarou Alckmin.

Segundo o governador, é evidente que as rebeliões não são de geração espontânea, mas, sim uma ação organizada. Independentemente da origem, ele garantiu: ?O governo vai para cima, os líderes serão identificados e isolados?. E voltou a dizer que não é coincidência ?essa ação orquestrada? dos bandidos. 

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