Quinta morte em prisão de SP

Rio – A guerra entre duas facções criminosas pelo controle da Penitenciária Estadual Danilo Pinheiro, em Sorocaba (SP), causou cinco mortes no presídio em pouco mais de dois meses. O preso Michel Oliveira de Souza, de 27 anos, supostamente ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), foi assassinado na sexta-feira com golpes de estilete durante a saída das celas para o banho de sol. A morte só foi divulgada ontem.

O detento Antônio João da Silva, de 42 anos, do Terceiro Comando da Capital (TCC), assumiu a autoria do crime. Ele contou à Polícia Civil que Souza teria sido infiltrado pelo PCC para matar o preso César Roriz de Camargo, o ?Cezinha?, líder do TCC. O próprio ?Cesinha? teria dado a ordem de execução. O preso foi encontrado já morto, com a arma cravada no abdômem.

Desde abril, foram mortos a mando do TCC os presos Ademir José da Silva, de 24 anos, Amadeu Eduardo Perazzolo, de 24, Luciano Martins França, de 30, e Rubens Jorge Leite Júnior, de 36, todos supostamente infiltrados pelo PCC. ?Cezinha?, fundador do PCC, estaria jurado de morte pela facção. Ele criou a dissidência que domina o presídio de Sorocaba, com 691 detentos.

A administração da penitenciária reconhece a disputa e tenta evitar que presos de grupos rivais fiquem juntos, consultando os detendos quandon eles chegam.

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