Presidente do Masp elogia polícia por recuperar pinturas

O presidente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), o arquiteto Julio Neves, recebeu oficialmente as telas O Retrato de Suzanne Bloch, de autoria de Pablo Picasso, e O Lavrador de Café de Cândido Portinari, roubadas do acervo do museu no dia 20 de dezembro e encontradas pela polícia. Na coletiva de imprensa que aconteceu no museu, Neves fez vários elogios à atuação da polícia e dos órgãos públicos. "Esse país cresce pelo trabalho dos anônimos", afirmou. "Devemos ter orgulho da nossa polícia.

Neves lembrou que esse foi o primeiro caso de furto no museu em 60 anos de funcionamento. Ele afirmou que nos últimos dez anos mais de 3,5 milhões de pessoas visitaram o museu paulista. Segundo Neves, várias medidas de segurança interna – que ele não quis listar – foram e serão tomadas para evitar roubos. A única mudança citada foi a instalação de câmeras na Avenida Paulista, por determinação do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

O arquiteto também elogiou o acervo do Masp, que chamou de "patrimônio histórico do País", e destacou que o museu já participou de mais de 80 exposições em todo o mundo, emprestando obras, sem as quais algumas exposições não teriam sido feitas. Ele disse ainda que as obras do museu são "insubstituíveis" porque cada obra de arte é única e original.

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